Faulemar Lazarino de Andrade, o Faulemar BuzkaLonge, é nosso primeiro hippie consagrado sendo de Mantena, além de suas habilidades e maestrias no trançado hippie, frequentou como aluno as salas de aula da Escola Estadual Professora Zilda Pinheiro da Silva e daqui a bem pouco tempo será o primeiro hippie a ter um curso superior, devendo-se formar até o fim do ano de 2018 pela Uniube – Universidade de Uberaba, algo inédito em toda região.
Faulemar BuzkaLonge, é filho do conhecido “Bigode”, vem de família humilde, seu pai foi candidato à vereador pela primeira vez nas últimas eleições de 2016. Sobre o trabalho hippie realizado por Faulemar pode-se dizer especial, que apesar da tamanha habilidade com as mãos e do seu grande talento demonstra ser uma pessoa bem simples. Quando conversamos com ele em sua barraca instalada na Praça, vimos o seu prazer em falar do seu trabalho como hippie, evidencia para todos que não usa drogas, não é viciado, brincando com as palavras ao dizer “quem bebe da água de Mantena sempre volta” completando que roda o mundo inteiro, porém que a sua casa é Mantena.
Muitos mantenenses são admiradores e compradores da vitrine hippie feita de pulseiras, anéis, cordões, brincos (trançados) feitos na hora se precisar, a moda hippie é tão comentada e usada que os vestidos hippie fazem o maior sucesso no Brasil e exterior, sempre trazendo e dando um charme diferenciado aonde quer que a pessoa esteja frequentando.
O movimento hippie cresceu sobremaneira em Mantena, aos poucos eles foram chegando com o seu trabalho e se apresentando, mostrando os talentos, principalmente nas festas antigas da cidade de Mantena. O movimento hippie foi um comportamento coletivo de contracultura dos anos 60. Embora tendo uma relativa queda de popularidade nos anos 1970 nos Estados Unidos, o movimento apenas ganhou mais força em países como o Brasil somente a partir dessa década. Uma das frases associadas a este movimento foi a célebre máxima “paz e amor” (em inglês, “peace and love”), que precedeu a expressão “ban the bomb” (“proíbam a bomba”), a qual criticava o uso de armas nucleares. As questões ambientais, a prática de nudismo e a emancipação sexual eram ideias respeitadas recorrentemente por estas comunidades.